16 de dezembro de 2010

Simbolicamente

              Passam alguns minutos das 0h. A Terra está se alinhando, pela 18° vez, exatamente da mesma forma como no dia em que você nascia. Como o ciclo que a Ela completa, esse ano você também está completando um. Aliás, você diria que isso não importa porque o tempo não existe. Mas eu digo que, simbolicamente, esse Momento é especial. A sua existência, o fato de você ter nascido, proporcionou a muitos, felicidades indescritíveis em poucas linhas...
                Especialmente hoje, sinta-se abraçado por mim. O dia é “seu”, mas o grande presente de tê-lo por perto, fui eu que ganhei. A alegria de ter dividido um ano tão especial, de todas as conversas boas e as não tão boas assim, todo o aprendizado, o progresso, o medo, a tensão, os sentimentos irrefreáveis. Foi um grande prazer ter compartilhado tantos momentos, e lhe conhecer.
                Sendo você um menino - ou devo agora dizer um homem? – inteligente, responsável, cheio de energia, divertido, carinhoso, sensível, eu tenho certeza de que sua Luz ainda há de brilhar cada vez mais. Esse é o meu desejo. Mas, sendo você um rapaz racional, e sendo eu uma amiga sincera, nós dois sabemos que a vida é cheia de... Altos e baixos, por assim dizer. Por isso, para os altos ou baixos, saiba que sempre estarei aqui.
                Portanto, não desejarei simplesmente que sua vida seja feliz. Mas desejarei que você tenha força, fé (ou vontade) e, principalmente, equilíbrio. Assim, menino escritor, você poderá aproveitar a vida em sua amplitude, guardando o melhor de todos os momentos.

                Tenha um excelente dia!
                               Feliz aniversário!
                                               Eu amo você!

Marcela Santos, the girl from the window. 

14 de novembro de 2010

O meu lar

Procuro, em meio ao deserto, fontes que possam subnutrir minha sede e realçar minha esperança da caminhada que parece infinda neste percurso.
Vejo transeuntes a andar por sobre idéias vagas que, infelizmente, compõem nosso cenário, um devaneio lindo, que bem poderia tornar-se real, mas que se afasta para o fundo sob o peso da papelada já escrita.
Enquanto isso, almas caridosas, que não mereciam se despedir do prazer terreno, deixam de lado uma lista brilhante do que, para nós, não passa de alucinação.
Procuro quem veja os méritos reais e reaja com maturidade, despertando o senso do que realmente é belo.
Ainda procuro respostas para justificar o terrorismo exercido em nossos espíritos,que lutam em permanecer calados, mas fortes.
Como gostaria de retornar à infância e viajar em alucinações adultas sobre um mundo interior, subjetivo, humanamente falando, melhor.
Alguns se comprazem da dor, e eu analizo minha sobrevivência aqui. Perdi tantas lágrimas para o chão. E, em troca, ele permaneceu sólido para que eu não despencasse por total.
E, eu, mesmo assim, disse : "Obrigado".

                                                                                                                   (Thiago Vieira Cruz)

O que direi a meus netos?


Direi a meus netos que nasci no século das guerras. Mas tive a benção de não vivenciar nenhuma delas.
Direi também que presenciei grandiosos avanços científico-tecnológicos. A época em que, num intervalo de pouco mais de um ano, aparelhos de todo tipo tornavam-se obsoletos.
Direi que vivi uma etapa de transição, onde se esperava a beleza do século XXI, mas ainda carregavam-se vícios do século XX.
Direi que houve um tempo no qual não se podia dizer. E contra o tempo, surgiram os protestos, as músicas, a arte - arbítrio.
Direi que tive o desprazer de assistir inescrupulosos casos de corrupção. E espero chocá-los, para ter certeza de que o mundo estará melhor.
Direi que, um dia, o homem foi tão ignorante a ponto de desprezar alguém pelo sexo, pela cor ou pela opção sexual.
Direi que houve muita luta para que o poder não prevalecesse sobre os direitos. Esperando fazê-los sorrir, para saber que isso tudo mudou.
Direi, por fim, a meus netos, que a grandeza do mundo está em suas belezas. E que é preciso valorizar a Vida, em seu mais ínfimo sinal.
Direi que, apesar de parecer ruim, testemunhei a era da esperança. Na qual, anônimos como Oskar Schindler, Nicolas Winton e outros não descobertos, salvam almas sem nada esperar receber em troca.
Direi que, não importa o quanto haja devassidão, o Sol sempre aparece pela manhã, os pássaros cantam e as árvores (replantadas) oferecem sombra e ar puro.
Direi que, apesar da desigualdade, cada história há de valer a pena. Fazer a sua parte, afinal, não é clichê.

(Marcela Santos)

2 de novembro de 2010

Não espere o Sol esfriar


O Sol amanhece o dia, espalhando seus raios iluminados sobre as vidas e plantações. E, porque sua Luz reflete, somos capazes de desfrutar as belezas da Natureza.
Corremos, corremos! Não temos mais tempo para o bucólico. O dia começou hoje e meus planos já se estendem para amanhã...
O planeta esquenta, o aquecimento é global. Ironicamente, nossas relações esfriam. Para onde está indo o calor humano?
O brilho da vida está se perdendo. O amanhecer, ignorado, está se tornando gris.
Algo aconteceu no centro da vida. O Sol está esfriando... Aqueça seu coração!


(Marcela Santos)

18 de julho de 2010

 Carrossel.Grande parte de minha infância  foi passada neste brinquedo. Aqueles "cavalinhos" fizeram com que hoje a minha paixão pelos verdadeiros se intensificasse. Aos domingos eram os dias em que eu mais me sentia à vontade para cavalgar sem preocupação; apesar do tempo passado fui deixada de lado pela minha paixão. Um grave acidente me rompeu o corpo, fazendo com que eu deixasse o meu mundo encantado; agora só o carrossel poderia me satisfazer.
 Voltando ao tempo de criança... acordava cada dia, dentro daquela fazenda, disposta a estudar uma maneira de me recuperar daquele mal maior que sofrera. Médicos tentavam me desanimar, nunca fora muito obediente. Era difícil sorrir com aquela visão de futuro.
 Meus dias não passavam de "trabalho". Trabalho para comer, levantar,ir ao parque. Sentia-me vulnerável a cada suspiro, já não me restava muito tempo para aproveitar o meu carrocel, ou a companhia dos meus cavalos mudos.
 Deixando de lado todo esse drama, me vi surpresa ao presenciar um fato. Minha sobrinha Kathy, linda e saldável, vista à cavalgar como os membros da família; parecia que ela entendia o fato de eu lutar tanto para poder viver ao lado do meu campo, correndo pelos arbustros, sentindo aquele cheiro de vida, querendo sempre mais. Não que ela entendesse porque tinha amor pelo mesmo que eu, pelo contrário, entendeu porque foi obrigada a fazer algo que a ela não convém. Estou sendo "obrigada" a ficar nesta cadeira de rodas, ou naquela cama, angustiada e servida de solidão.
 Sentia aquela brisa suave pela janela, sem emoção, aventura que tanto desfrutava antes do incidente.Teimosia! Vivia cada dia como se não houvesse amanhã, até que não houve um "amanhã com felicidade", desde aí aquele brinquedo voltou às minhas não manhãs. Já havia descido do salto, aliás caído do cavalo, e só me restava ir em busca do que me faltava, a felicidade.
 Sem poder fazer muito ainda tinha esperanças de que muito seria feito, era questão de tempo e determinação. Os tratamentos pareceram ineficazes para meu trauma físico, o psicológico passará ao ver meus lindos cavalos a correr, mas mesmo assim as coisas não se fizeram menores para mim. Eu ainda acredito que as coisas não ficarão apenas naquele carrossel, pois uma história dessas não se deixa vencer por um importuno desse. Meu carrossel será meu porto seguro, mas a minha fé é o meu melhor salvador.

12 de julho de 2010

AMOR!!!??

Amar e viver,eis as duas realidades inseparaveis.






Quem ama faz bem à própria vida e melhora a vida do outro. Quem vive é chamado amar,pois sem amor é dificil viver. Somente quem ama vive verdadeiramente, porque é capaz de sair de si mesmo, dos seus proprios interesses, e pôr-se no lugar dequem sofre. Somente quem ama é capaz de tornar-se hospitaleiro e acolhedor, até com aquele que não é simpático nem agradável. A vida floresce à medida que nos entragamos à pratica do amor.

3 de julho de 2010

VIDA PARTE III

É tão difícil, às vezes, entendermos o rumo que a vida toma. Ou seja, é difícil entendermos nossas próprias atitudes que nos levaram até aqui. É difícil de admitirmos que certas escolha foram equivocadas e erradas, mas como o provérbio popular diz: “Não adianta chorar sobre o leite derramado.”
Sabemos a verdade nossas escolhas agora, que mais tarde será passado, construirá nosso futuro. Porém, essas escolhas muitas vezes são tão racionais que as emoções são deixadas de lado, tornam tais escolhas sem “graça”, que logo adiante podem se tornarem um arrependimento por não termos ouvido o nosso coração.
Mas é preciso viver a vida, arriscando em cada passo dado. Aprendemos e apreendemos com os erros... Assim É VIVER A VIDA!?

6 de junho de 2010

Século das Luzes

Em nossas noites escuras, é satisfatório contemplar a beleza das estrelas cintilantes, tão distantes. Exagerando um pouco, digo que deveria ser criado uma espécie de "Turismo astronômico", que completaria perfeitamento o "Turismo ecológico", onde os turistas sensatos apreciariam as nossas noites atribuladas e iluminadas, modernas. E por que não?
O senso comum, ao perceber a leveza do universo com suas estrelas macias, tão livres do contato científico, enfim, calmo (eu diria: "não tão veloz"), consegue escapar, no plano ideológico, da alienação que o exclui, aproveitando um momento de sossego, tão breve quanto o período que o contém.
Um astrofísico moderno diria logo que essa percepção é falsa, pois, segundo ele, as "estrelas macias", tal como o nosso precioso Sol, são grandes aglomerados incandescentes de explosões de bombas hidrogenadas, cujas reações emitem ondas eletromagnéticas. Ei! A própria Luz que nos deu a vida.
Mas você não precisa se preocupar, pois Ele sim ainda nos iluminará por, pelo menos, 5.000.000.000.000  anos. Desde já, tentaremos nos libertar dessa liberté que nos aprisiona, até que as "ondas eletromagnéticas" se apaguem.
(Miler Silva)

5 de junho de 2010

REDAÇÃO DE UM ALUNO MEIO "LÉLÉ "!

DEMOREI!! Mas estou publicando a redação do Yago Pimento ou Jonas como carinhosamente a Professoara Marcela Castro o chama.

Belém,27 de abril de 2010.


Prezado Cliente e Aluno,

Ei! Ei! Ei! Você mesmo, sabemos do que precisam, isso mesmo! Claro! Não é você aluno Idealesco que sofre com as matérias de Português, Matemática e principalmente Redação?

Pois é, seus problemas acabaram!! Melhor dizendo, você irá esquecer essa palavra!!!

Chegou ao mercado a Caneta Mágica! Para quê ela serve? Pois bem; lembra aquele sábado de prova antecedido pela sexta em que tinha ido para festa, porém isto não vem ao caso agora, lembra? Aquele que você fez uma péssima redação. Já que você tem plena convicção de que não possui a menor vocação para escrever, faça como eu! Adquira a Caneta Mágica! Ela faz a prova por você!!!

Você não acredita? Como você acha que estou fazendo esta carta propaganda nota 10? É...isso mesmo, eu tenho a minha!

Quem não gostaria de ter seu texto nota 10 lido pela professora Marcela Castro para toda turma ouvir?

Não pegar o número de canetas é limitado. É só entrar no site www.deptdecriaçõesdosalunosdamarcela.com.br. Além de redação a caneta faz matemática, física, química e a prova “angelical” da profª Jeanny.

Venda exclusica para os alunos do Ideal!! Cuidado! Não deixe o fiscal lhe ver com a caneta!

Cordialmetente,

D.C.A.M - Vendedor.

23 de maio de 2010

Meu Anjo Azul

Meu Anjo Azul, você surgiu em minha vida decipando
todas as nuvens de magoa,tristeza e dor
que nublavam minha alma.

Meu Anjo Azul,você surgiu em minha vida
trazendo chuva de agua cristalina
cheia de surpresas e alegrias.

Meu Anjo Azul,você surgiu em minha vida
trazendo o magnifico brilho do Sol,
pondo em meu rosto um irradiante sorriso.

Meu Anjo azul, você surgiu em minha vida
no meio da noite,trazendo a musa do
desejo, A Lua,que junto das estrelas iluminou
 os nossos corpos enrolados
no mais profundo desejo do amor.



Dedico esse poema ao meu anjo azul,Alerrandro Pastana Rôlla. Você sempre morará no meu coração.
 

Nostalgia

Estou sempre pensando em meu futuro; frequentemente, porém, recordo do meu passado, saudosa. Sabe aqueles momentos singulares com pessoas únicas, que passam por nossas vidas deixando as lembranças de bons momentos? Pois é... Eu, felizmente, tenho várias dessas recordações.

Tive uma amiga, já não tão minha amiga, que conheci aos 5 anos de idade (quase 6), na alfabetização (que já nem existe mais). Pense... São 12 anos, quase toda a minha vida. E nós tivemos momentos incríveis juntas, logo no início de nossa adolescência - ou pré-adolescência, como queira chamar.

Fizemos coisas do tipo... Ir ao shopping só com o dinheiro do sorvete; sentar no chão, mortas de fome, na frente da Blockbuster, comendo Cheetos e tomando refrigerante; experimentar roupas na Visão e sair sem comprar nada; passar uma noite em claro com medo de uma ou duas baratas; ver o nascer do Sol nesse mesmo dia, mas pela metade, porque a janela do prédio não nos permitia a vista panorâmica.

Enfim... São típicos momentos engraçados e inocentes, que marcam e ficam registrados como inesquecíveis. E percebo que nunca tive a oportunidade de agradecê-la por ter me proporcionado tudo isso. Por ter tido paciência comigo – eu, que sempre fui medrosa -, por todos os filmes, todas as saídas, todas as risadas, brincadeiras. E por ter sido a minha melhor amiga, naquela época.

Mas, como nunca é tarde, aqui está um pequeno recorte de minhas lembranças, em forma de texto. Apesar de não sermos mais íntimas, ela sempre estará como uma grande companheira, e esses momentos serão estórias para meus filhos - quiçá, meus netos - sempre que for falar de saudade e amizade.




(Marcela Santos)

17 de maio de 2010

De que todo ser humano é formado?Não, não estou falando de matéria,mas sim de essência. Seria até ousadia falar sobre “todo ser humano”, então irei especificar: De que um bom ser humano é formado?
Antes de responder à pergunta inicial, farei outra: O que caracteriza um bom ser humano?Aquele que faz boas obras, que é impecável com todos os seus deveres civis, éticos e morais?Ou aqueles com quem se pode conversar por horas, milênios, eternidades, sem se cansar, sem monotonia, sem julgamentos, aquela deliciosa conversa que poderia durar sempre mais tempo...
Começarei dizendo que todo bom ser humano é formado de sorriso. Sorrisos encantam, até atrapalham a nossa concentração, mas podem derreter toda dureza que nos foi imposta pela sociedade. Palavras e sorrisos podem desfazer más impressões e causar interesses indescritíveis (Admito que sou vítima de sorrisos leves e despretensiosos)
Todo bom ser humano é marcado pela loucura. Pergunto-lhes porque é tão interessante dançar na chuva e ouvir depois dos outros: ”Tu és doido?”. É muito melhor ser um louco consciente do que um adulto inconseqüente. A loucura vive em nós e é divertida e maravilhosa, basta saber administrá-la.
Todo ser humano é composto de cheiro. Não o os perfumes franceses caríssimos que escondem apenas a falta de banho, mas aqueles que perfumam a alma, o delicioso cheiro das palavras, que embebedam os ouvidos. Como cheiro da cabeça de neném, natural e simples.
E finalmente, todo bom humano é composto de melodia. Ainda fico em duvida se a melodia eu é cantada por nossas almas e que sai através dos olhares, das palavras, dos abraços, do toque, dos beijos, dos abraços é criada por nós ou é algo predestinado. De fato, é tão perfeito que é divino. E alguns ainda duvidam da existência de Deus...

Por:Ananda Fróes

15 de maio de 2010

Dê um título

O mar, as ondas e o oceano. Juntos, a vida azul.
O amor, o medo, o ódio e a esperança. Juntos, a perfeição (uma cor não detectável).
O ser humano em constante busca de um destino construído pela defloração da espera de um destino.
Boquejando com a própria alma, reconhecemos os seus anseios.
Os arames farpados encontram-se sobre os muros que nos sobreporemos a fim de alcançarmos nosso envolto presente, que para nós não é mais secreto. Mas, a amplidão dos sonhos transforma aqueles fios ferinos em teias maleáveis que só prendem os fracos.
Perto das ideias encontram-se as dúvidas.
Perto do amor encontra-se o ódio.
Perto do coração encontra-se a morte.
Perto das estrelas encontram-se os mistérios.
Perto das armadilhas encontram-se os caçadores.
Perto de Deus encontram-se os potentados e a povoação transeunte solitária (iguais).
Entretanto, nestes olhos, que perpassam nestas linhas, encontram-se nervos que se ligam ao cérebro, onde estão arquivadas janelas cheias de sonhos e objetivos muito ligados às emoções oriundas da ponte. Janelas de onde posso ver os campos amontoados de frutos ainda não colhidos, onde estão as sextas e vasos, e a estação primaveril.
Algo tão venturoso e defasado do medo que constrói muralhas arraigadas ao futuro não louvado pela implicância do não saber.
Anseias saber o número de sonhos enterrados?
Anseias saber o fim do ocaso?
Anseias medir os milésimos constituintes de um pensamento (morto ou vivo)?
Não espere acontecer para ser um fatual.
Seja quem quiser, porém não se esqueça de debruçar-se no canal que dá vazão a Quem Realmente És!
A vida passa como um rio, onde dois mergulhos não são os mesmos.
E o afinco justaposto à vida é o passe para um título nesta carreira passageira.
Já estão lustradas as obras parcialmente apagadas...
Por: Thiago Vieira Cruz

7 de maio de 2010

Mãe


Mãe,
Uma das palavras mais simples e belas
E a de mais complexa abrangência de significados
Muito além da simples ligação biológica,
Todas que são mães, todos que têm mães
Reconhecem a pureza do sentimento maternal

Há mães que não o são de sangue
Mas, o são de todo o coração
Há mães que também são pais
Há pais que são como mães

Mãe,
A figura que sempre sabe o que dizer
Sutil, mas enérgica quando precisa ser
Sabe exatamente quais palavras usar
Ou, simplesmente, a hora de calar

Dedicar-lhes um momento,
Para agradecimento.
Dedicar-lhes Carinho,
Com palavras e versinhos.
Dedicar-lhes toda a gratidão,
Por cada um dos seus gestos e dedicação

Às mãe, avós, tias e amigas,
Uma filha querida
Deseja Feliz Dia Das Mães!


(Marcela Santos)

24 de abril de 2010

RISCO PARTE I

Às vezes por mas que tentemos nos afastar, em algum momento teremos que tomar uma decisão e toma-lá pode ser um GRANDE RISCO!
Colocamos todos os prós e contras sobre a balança, mas sempre tentamos nos afastar dos GRANDES RISCOS. E o sofrimento é pior deles.
Acredito que os sofrimentos nos fazem crescer de alguma forma. Lógico que muitos sofrimentos nos fazem muito mal., mas é preciso correr riscos.
Acredito que a vida realmente vivida é aquela que deve ser "arriscada"...Concluo com isso que nenhum ser VIVE realmente a sua VIDA.

Por: Rafaela do Vale

23 de abril de 2010

 Algo bate àquela porta, mas nada era visto do outro lado. A escuridão da noite se espalhava e, com ela, a solidão urgia. Mas,o que será que havia ali? Esse talvez fosse o mistério, que tanto batia e assombrava, através da porta de Alice. Era ela quem não deixa entrar e o tempo estava passando. Uma hora ela abriria aquela porta.
 05 de Agosto de 2004. Era mais um dia normal para aquela menina, livros e aulas. Sua agenda era lotada, buscava ocupar seu tempo para não ter que abrir a porta, seria doloroso para ela. Ora, já estava acostumada, muda tudo só para saber o que havia por detrás daquilo, para ela não tinha lógica. E mais uma aula.
 Na semana seguinte, ao ligar a tevê e buscar algum noticiário, acabou assintindo à uma matéria em um jornal, no qual monstrava um país destroçado, devidos aos terromotos que havia "sofrido". Orfãos, famílias desintegradas, uma nação amedrontada, já que foi um grande desastre tudo aquilo. Fez nada de mais, desligou a tevê e foi ler algo que julgava mais importante; foi quando ouviu um "Toc-Toc". Foi aí que fechou a janela para que, talvez, não houvesse  mais insistência, não àquela hora.
 Sua mãe chegou, passou pela porta tão inexperiente e concedeu à filha um longo abraço de recompensa, por passar tanto tempo fora de casa. Mas, logo depois, só com a subida da mãe para o quarto, a porta fechará; talvez para nunca mais ser aberta.
 A mãe andava cansada, tomava anti-depressivos e ainda tinha a dor da separação. Um casamento de vinte e cincos anos, bodas ..., vieram grandes experiências e uma filha. Era complicado para J. a vida que levava, mas agora poderia mudar o enredo e passar por "menos" sofrimento.
 Passaram-se duas semanas. Constantes desmaios e a disposição para as tarefas mais simples já não era a mesma. Os gatos miavam do outro lado da porta, estavam com fome. E a mãe certa de uma sede, que a filha não poderia fazer cessar. Um beijo na testa e pediu à Deus que a protegesse. A mãe morrerá por excesso de medicamentos, uns trinta comprimidos por dia, e acreditava que nada mais poderia ser feito ...
 Agora sozinha, talvez os gatos poderiam ser alimentados neste instante.
 Os primeiros meses foram difíceis, tinha a aposentadoria da mãe, e sabia que não poderia viver sempre daquilo. Então, decidiu pular a janela.
 Em um golpe de sorte e incertezas, por fim, abriu a bendita porta. E não mais restou a vontade de deixar tudo e todos de lado, por mais que tenha sido um pouco tarde, não tardou o suficiente para o seu fim.
 Agora já não se batia, todos poderiam estar ali. Porque ela abriu a porta do seu coração.

19 de abril de 2010

O trabalho não era a indústria, o proletariado é quem era.

Sabe-se que o modelo capitalista influenciou diretamente a Revolução Industrial e, como consequência, famílias perderam o seu poderio de vida. O êxodo rural em busca de uma nova ordem social, imigração em busca da saída, o proletariado explorado. Pessoas que tinham o seu convívio familiar estável, vêem-se agora obrigados a trabalhar comunalmente para esse mundo em desenvolvimento 'insustentar'.
Qualifica-se o acúmulo de capital, e desqualifica-se a vida social. Impera a disputa por mercado. Mas, onde está o mercado? Eles o fazem. E mais uma vez a população, que não tem vida com tal carga horária de trabalho, é movida por algo maior que o trabalho. Das 24hs trabalha-se (incansavelmente?!) durante metade do dia. Homens, mulheres, crianças , estas que deveriam estar passando por escolaridade e que poderiam, mesmo que sobre incertezas , reinvindicar e mudar tal situação.
Não previa-se a necessidade humana, apenas a necessidade bancária e de "desenvolvimento". Sem condições dignas de trabalho, epidemias , a descrição de tal momento. E já prevendo mais "mal-estar social", sindicatos foram criados , lutando por seus direitos, literalmente. E apenas (bem?!) após a segunda guerra mundial, depois de tanta destruição, é que se ouve falar em ajuste de carga horário, talvez, assistência à saúde dos trabalhadores, em algumas migalhas de direitos. Mas, ainda assim, impera o constrangimento diante da submissão.

"Dorme não!
Outro dia já vem
E vai ser mais cansativo
Mas deixa de desdém!
A gente não entende
Quremos é o dinheiro
Do qual o mundo detém."

18 de abril de 2010

Casinhola

''Eu'' vi os operários do sistema trabalhando em prol do emolumento.
Eu desci a única escada que me dava acesso ao pensamento e quando subi me deparei com o cutelo que me cortou a consciência e lançou os beliguins na opicultura.
Eu senti a língua dos bantos se desenrrolando para cantar o idioma universal.
Eu temi ao observar o ablongo poder econômico,sofisticadamente ligado ao obtuário ser sapiens tão próximo da noite fria.
Eu percebi o cheiro de uma tâmara apodrecida na inconsciência venturosa,mas que ainda cheirava mal.
Eu ordenei aos 'grotescos' uma deprecação por si,em favor da melodia do citarista que não nos deixa apagar os clamores cidadélicos na alma.
Eu visualizei a pausa do tempo,quando bordar um bordão no bordél era borbulhar na bondade bolorenta de uma linda borboleta.
Eu te vi no acostamento daquela linda rua-na qual um dia juntos andamos-como mais um enfezado ofuscado e confuso ao ver o lusco-fusco luzir uma última esperança.
Eu sei...
Eu ''Sou''...
Eu sinto...
Eu vejo...
Eu vi ''Deus''.
Eu...

Thiago Cruz

17 de abril de 2010

Tudo, e nada.

E foi assim... crescendo dentro de tudo. Talvez tenha percebido mas não quis por um fim, ou então estava tão despercebido que cedeu. Não foi criador de universos para "nos" prender a eles, criou para que deles renasça o mundo, sempre. Hoje não foi diferente, mas algo intrigante aconteceu... a descoberta de uma possibilidade... a comunicação entre o ego.
Já não faz parte da minha história tantas estórias, fantasiosas, o circo já fechou, a Alice já acordou, a loira do banheiro já foi esquecida.
Agora não quero mais nada disso. Apenas a verdade! Para ilustrar mais que a minha mente. Imprimir a ilusão do "mundinho", com tudinho aqui para mim, já se foi!
Acordando para dar mais um passo, este em direção ao concreto, pois de abstrato bastam as ideias em uma folha de papel A4.

14 de abril de 2010

Às vinte e duas horas

Às vinte e duas horas, para vivermos um século, deveríamos estar dormindo, se acreditássemos no provérbio "acordar às seis, almoçar às dez, jantar às seis, deitar às dez, faz o homem viver dez vezes seis". Ora, alguém mais acredita em provérbios? Quem sabe o que são provérbios?
Os nossos hábitos mudaram quase que de repente. Vida nova, moderna.
Se dormíssemos às vinte horas, talvez tivéssemos belos sonhos. Talvez despertasse a nossa pobre imaginação, hoje suprimida pela objetividade científica. Mas a Grande Belém ainda não perdeu seu estilo de grande cidade. Nem as crianças querem deitar a essa hora. Jovens, velhos, doentes, atletas, artistas, todos querem aproveitar intensamente a vida. Cada segundo dela é um mistério. E o que mais nos fascina é o mistério. Dele viemos, nele vivemos, e para ele iremos.
Às vinte e duas horas há luzes no gabinete das pessoas que estudam, das que conversam. Também há nos aposentos de quem chora, de quem ri. Há pessoas nascendo! E morrendo. Cada luz pertence a uma vida.
A distância as entrelaça em silêncio. Se pudéssemos ouvir todas, veríamos de que contrastes surpreendentes são feitas essas diversas identidades.
Às vinte e duas horas, nas ruas desertas, de um lado, repletas, de outro, há flores noturnas que exibem o seu esplendor. É uma hora escura para os pobres, que se abrigam em suas tocas. Mas é clara para o ouro e o diamante. As sombras da noite são assim, caprichosas.
Mas tudo é enganoso. Essas vinte e duas horas são mera ilusão, pois em outros lugares está amanhecendo. Cada lugar vive um momento diferente. E tudo isso deixa de pesar em nossos ombros. Nossa alma vai se tornando alada, livre, enquanto a própria Terra vai deixando de ser cénario drástico e aflitivo; recuperando as suas velhas asas, reafirmando-se Planeta, na grandeza do universo.
- Que horas são?

Miler Silva

Passeio Noturno (parte I)

Quarta-feira, 14 de Abril de 2010.
Às 20:00, cheguei em casa carregando um amontoado de papéis, roupas, um DVD Player, e uma televisão. Mais uma para a minha coleção. Minha esposa estava no sofá, bebendo um pouco de uísque.
- Já posso botar o jantar na mesa, ô seu p****? - perguntou a minha mulher.
- F***-se. Já não era sem tempo. Veja o que eu trouxe - retruquei.
Mas ela não deu importância. Perfeitamente normal.
Minha filha estava no quarto dela praticando técnicas de impostação de voz. Meu filho estava no quarto dele estudando, creio.
- O jantar está na mesa! - gritou a minha mulher.
Enfim, todos reunidos para o jantar.
- Pai, tu tem dinheiro pra me emprestar? - falaram os meus filhos, simultaneamente.
- Não.
Já levemente irritado com a audácia alheia, resolvi apreciar as minhas novas aquisições. Uma surpresa: o DVD Player estava com defeito. Não pensei duas vezes, e peguei meu Jaguar preto cromado com uma dupla de aço. Belo carro, aerodinâmica perfeita. Saí para a loja, a fim de trocar o aparelho defeituoso.
Quando passei pela Avenida José Malcher, vi a mais bela de todas as artes: o "super apple espremator plus!". Ele era inigualável, esplêndido. O melhor espremedor de maçãs do mercado. E ainda vinha, de brinde, o fabuloso "Texticulus vivax". Não sei exatamente a utilidade, mas gostei. Adoro latim. Não hesitei em comprar.
Estacionei o carro na Yamada Plaza, agarrei o pacote rapidamente, antes de qualquer ataque terrorista, e corri para o caixa. Foi quando a operadora de caixa me deu a terrível notícia. Na verdade, a pior de toda a minha vida. "Desculpe, Senhor. Seu cartão foi rejeitado. Seu nome está no SPC e SERASA"
Foi o fim.
"Para a síndrome de hipocondria consumista, só há um remédio: Uma breve consulta no SPC e SERASA".

[continua...]

(Os)tentação

É como a obtenção de poder ,a gente se perde em meio à tal grandeza.Eu sabia que não seria diferente,mas Ele me fez desacreditar.Não me restou muito até perceber os sinais,todos eles tomaram conta de mim,levaram-me ao (des)entendimento do que vivia, e,enfim ,tudo se abriu.Não mais só o mar mas os céus ,já estavam lá esperando por mim.
Ecoou a contra partida, os gritos de guerra interior e a suposta missão, me arrebataram.Detinha de tanto poder e vontade,e pareceram ineficazes,para a ascensão da satisfação.
Larguei tudo,poderia até ter sido jogado fora o meu esforço,pois me deixei entregar de tal forma ... por tal força maior. Aquilo me derrubou e me elevou ao maior posto. E agora todos estão aqui,vivendo junto comigo.

10 de abril de 2010

Música

Por: Marcela Santos

           A música que acompanha minha vida, compartilhando minhas alegrias e tristezas, ajuda-me a compreender que é preciso esforço para aprender, calma para que os acordes não percam a beleza de sua união e, sobretudo, aguçam os sentidos, que aprendem cada vez mais a se melhorar...


  

4 de abril de 2010

Descansar em paz

Eu não quero que me leve somente até o céu,mas perto das estrelas.Eu só quero uma cama,onde possa deleitar meus pensamentos e fazer correr os meus sonhos.Estou vendendo meus travesseiros de pedra.


                                                                                      Thiago Vieira Cruz

2 de abril de 2010

BRASIL...O QUE É?!

PENSE...REFLITA...
VOCÊ FAZ PARTE DESSA SOCIEDADE? VOCÊ TAMBÉM É CONFORMISTA OU TAMBÉM JULGA A ATITUDE DOS OUTROS, PRINCIPALMENTE A DO ESTADO, ESQUECENDO QUE A SUA TAMBÉM É IMPORTANTE?!!O NOME DISSO É HIPOCRISIA.

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http://www.gazetadopovo.com.br/charges/index.phtml?foffset=16&offset=&ch=Benett


Por: Rafaela do Vale

28 de março de 2010

Amigas para sempre


Por: Marcela Santos

                Estava na varanda, onde sempre costuma ficar. Lia seus romances, o jornal, as notícias do dia, as crônicas. E pensava na vida... Lembrando da infância, da juventude, das tantas amigas que, supostamente, seriam para sempre. Ria de si mesma, e imaginava que seria rodeada delas, se assim o fosse. 

                O mais incrível é a enorme diferença entre todas essas amigas. Usando estereótipos, vamos identificá-las assim: uma era Punk; outra era Patty; duas eram Pops; aquela totalmente maluca que a fazia dar muitas risadas; uma Princesinha; aquela que, se não fosse o destino, poderia ter sido para sempre, mesmo; a inesquecível, que hoje ela deseja esquecer; ainda aquelas que alegraram um ano que tinha tudo para ser ruim; e, finalmente, as nerds do último colegial.

                Cada uma daquelas pessoas teve uma grande importância. Ela sabia que ficariam para trás, que seguiam vidas diferentes agora, assim como ela tem outras amigas supostamente para sempre. Mas, era um saudosismo, um sentimento nostálgico que parecia apertar o coração, doía e dava vontade de voltar e reviver aqueles momentos. Um pouco que fosse, seria bom...

Ah, nem todos os momentos foram perfeitos, mas deixaram grandes ensinamentos. Com tanta diversidade, ela aprendera a conviver pacificamente com vários tipos. Também descobriu que apesar das aparências distintas, todas aquelas pessoas tinham os mesmos problemas, tinham vícios, virtudes, eram humanas, afinal. Isso a fez uma mulher muito respeitadora de opiniões.

                 E dali daquela varanda se via contracenando com as díspares moças. Com quem riu, chorou, aprendeu, viveu. E teve certeza de que cada uma veio no momento certo. Agradeceu em pensamento. 

É... Amigas para sempre, se não na vida,  no coração.

26 de março de 2010

Hoje

Por: Marcela Santos


Hoje eu aprendi que apesar de uma noite ruim, você pode acordar, levantar e continuar. Pode seguir com o dia, tentando fazer o melhor que você conseguir. Hoje eu aprendi que, por pior que as coisas pareçam estar, não adianta passar horas e horas reclamando, como se isso fosse fazer alguma diferença.

Hoje eu percebi que, mesmo num dia ruim, você tem a oportunidade de aprender coisas novas. E você tem a oportunidade de viver cada momento, apesar de nem sempre valorizar isso.

23 de março de 2010

Semblante

 Sabendo que haverão mais dias de submissão, a dominação impera em meu ser bárbaro. "Almas Mortas" é a minha morada, e nela se faz presente o meu brinquedo. Meu nome Bárbaro, e essas são as minhas almas.
 Clareia mais um dia, e a sombra da ignorância desce e percorre o corpo dos meus "cidadãos". Eu os educo, e eles caminham comigo. Além, eu caminho com eles, já que não sabem para onde vão. Cada escalada em busca de uma saída, minha opressão e seus caprichos os trancafiam. Acorrentados na cidade da morte interior, trabalhando  para alimentar a dominação. Pedem a submissão, regalias obscuras, e a concreta opressão construtiva.
 "Alienação". Como o grande ditador Hitler, e sua oratória, são levados a um nacionalismo exacerbado, à intensa cidade de, mortas, almas regradas. Sei que não sou bom, mas se não fosse eu não havia desenvolvimento. Fomos e vamos desenvolver a alienação.
 Os meus pensamentos destemidos correm pela cidade. E, mais uma vez, evapora a determinação do questionável. Ainda estamos aqui, as coisas não mudarão. E aquela voz ecoa.
 As vidas alheias foram contestadas, as subordinações se espreitam, com ostentações reprimidas. Não encontram a chave do segredo porque não tentam solucionar o seu descaso, sendo eu o seu melhor protagonista. Vamos barbarizar. Eles não ligam, já se conformaram, e agora a mudança é imprevista. Construindo e edificando, como um grande amigo, essa relação estável. Mas eu estou aqui, controlando.
 E como mais uma gota de orvalho, me depositando em tal vegetação escassa, recaio sobre eles como a maior barbaridade que lhes foi entregue. E que façam dela a exposição da sua fraqueza.

Por: Luana Lessa

Ainda somos os mesmos?

Por: Marcela Santos

Tenho muito orgulho de ser um jovem “século XXI”. Assim como tenho muito orgulho de ser brasileira, nascida em Belém do Pará. E digo isso não porque considero a época perfeita para nascer ou o país perfeito para morar, mas porque é o que tenho, e devo zelar por aquilo que é meu. Clichê ou não, é uma verdade quase indiscutível.

Cidadania é isso. É querer conhecer a sua origem, é se importar com seu lugar e fazer aquilo que lhe cabe para com ele. Não por simples obrigação, mas porque você realmente quer fazer a sua parte. E porque, se todos assim o fizessem, não haveria uma desigualdade tão claramente perceptível entre regiões, classes, etc. Veja bem, não digo que o mundo seria cor de rosa, mas que seria bem “menos pior”.

Existem, é claro, vários motivos pelos quais não se veem a prática de cidadania entre a população. Mas, um dos que mais me chama atenção é a falta de colaboração e interação dos jovens com adultos, e vice-versa. Em vez disso, há, entre cada um desses lados, a vontade de que prevaleçam suas ideias. Algo que, na minha humilde opinião, significa atraso.

O que melhor do que a união das novas ideias e perspectivas dos jovens entusiasmados, ao visionarismo dos adultos experientes? Uma bela combinação que resultaria na “reciclagem” de uns e na formação de outros. E nós precisamos de cidadãos que ajam, não daqueles que só sabem criticar a incompetência do governo.

Por isso, eu não entendo essas divergências “jovens x adultos”. Não entendo quando vejo jovens ignorando conselhos dos mais velhos, ou adultos desprezando a opinião dos mais novos. Simplesmente, não entendo...

Eis aqui a música velha – ou melhor, a velha música – que, na verdade, pode ser bem atual, na maioria das vezes: