O mar, as ondas e o oceano. Juntos, a vida azul.
O amor, o medo, o ódio e a esperança. Juntos, a perfeição (uma cor não detectável).
O ser humano em constante busca de um destino construído pela defloração da espera de um destino.
Boquejando com a própria alma, reconhecemos os seus anseios.
Os arames farpados encontram-se sobre os muros que nos sobreporemos a fim de alcançarmos nosso envolto presente, que para nós não é mais secreto. Mas, a amplidão dos sonhos transforma aqueles fios ferinos em teias maleáveis que só prendem os fracos.
Perto das ideias encontram-se as dúvidas.
Perto do amor encontra-se o ódio.
Perto do coração encontra-se a morte.
Perto das estrelas encontram-se os mistérios.
Perto das armadilhas encontram-se os caçadores.
Perto de Deus encontram-se os potentados e a povoação transeunte solitária (iguais).
Entretanto, nestes olhos, que perpassam nestas linhas, encontram-se nervos que se ligam ao cérebro, onde estão arquivadas janelas cheias de sonhos e objetivos muito ligados às emoções oriundas da ponte. Janelas de onde posso ver os campos amontoados de frutos ainda não colhidos, onde estão as sextas e vasos, e a estação primaveril.
Algo tão venturoso e defasado do medo que constrói muralhas arraigadas ao futuro não louvado pela implicância do não saber.
Anseias saber o número de sonhos enterrados?
Anseias saber o fim do ocaso?
Anseias medir os milésimos constituintes de um pensamento (morto ou vivo)?
Não espere acontecer para ser um fatual.
Seja quem quiser, porém não se esqueça de debruçar-se no canal que dá vazão a Quem Realmente És!
A vida passa como um rio, onde dois mergulhos não são os mesmos.
E o afinco justaposto à vida é o passe para um título nesta carreira passageira.
Já estão lustradas as obras parcialmente apagadas...
Por: Thiago Vieira Cruz